Quando acordei aspirei um odor esquisito. Era eu. Dormira mal, sonhando coisas parvas e angustiantes, suei à farta e revirei-me na cama constantemente durante horas. Tinha o corpo suado e o cabelo colado à cabeça. Oh céus. Corri para a banheira. A água lavou-me o corpo e a cabeça, só tive de arranjar o sabão e esfregar-me. Delonguei o ato. Água quente, mas não muito, que não gosto disso. Há partes do meu corpo que estão sempre frias: antebraços e omoplatas. Gosto daquela sensação que a água proporciona quando passa nessa pele, fria, tão fria que arrefece a água. Sério, aquando nos antebraços, chega-me arrefecida às mãos; aquando nas omoplatas, chega-me arrefecida... Mais abaixo, pronto. Gosto tanto.
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