quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Era uma vez um arroto

Arrotei.

Querida, este cheiro é todo teu?! Eia! Pfu!
Olha desculpa lá, estás sempre a dizer que sou parecida com a minha mãe e blás, mas nisto saio ao meu pai, que gosta de uma boa alhada que se farta.

Estou habituada à pouca piada e agora o que dava jeito era eu ser um gajo, por exemplo o Nuno Markl, sim, esse era homem para ter montes de piada a esventrar um assunto como este. Mas não sou, sendo aliás uma pessoa bem diferente, o que de certo modo, de um outro modo, portanto, me alivia.
Todavia e contudo, caríssima e contempladora multidão desta que escreve: as damas arrotam, podendo eventualmente expelir um odor fétido, naturalmente, por obra e desgraça do que ingeriram num passado não muito além, mas tende misericórdia da gente, vá lá.

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