terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Entretanto

Entretanto, em caso de a minha vida ter seguido o rumo normal e o meu tempo fosse o de sempre, não me debruçaria sobre o ano que passou. Sei lá, chateia-me essa coisa de achar que o ano que aí vem, apenas pela novidade, vai ser diferente, desconheço como empreender uma viagem por modo a descobrir onde mora a esperança. Um ano novo é como dobrar uma esquina num caminho que se conhece – tudo pode acontecer. E pronto.
A foto abaixo foi tirada no último dia de dois mil e catorze. É a árvore amarela. Nua.

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