Quando abri a caixa de correio eletrónico vi que tinha um comentário anónimo para aprovar. Li o comentário e... Bom, a sério, estarreci. O comentário dizia respeito a um post onde relatei sucintamente o que achei de um livro que terminei de ler recentemente: 'Experiências Descritivas', Rita Taborda Duarte e André Barata (ver aqui), e acontece que era um comentário do próprio autor do livro, André Barata, que me agradeceu o facto de ter lido o seu livro, bem como ter construído aquele mesmo post opinativo e ainda por lhe ter feito algumas outras referências, deixando, também, uma sugestão literária que eu por minha vez passo palavra (ver aqui). Eh pá, a sério, obrigada por existirem escritores assim.
Seguidamente publico novamente um excerto, o qual aprecio e não é pouco.
«Não é verdade que haja em mim algo inacessível aos outros, como se isso que há em mim fosse uma linguagem privada e o que há nos outros fossem outras linguagens privadas. Não, não há nada em mim inacessível por si só; o que sucede, seja isso bom ou mau, é que o meu caminho de acesso às coisas não é o caminho que mais alguém possa percorrer.»
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