quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Daqui a um bocado

Daqui a um bocado são horas de almoço. Tenho planos:
Não levar porra de livro nenhum comigo por modo a usar a pouca paciência que normalmente tenho para esperar na fila das castanhas assadas. Esta estação ainda não comi castanhas assadas na rua um pouco por isso. Na praça de Londres (Lisboa) há um senhor numa carripana que as costuma ter bem boas, daí se formarem filas facilmente.
Depois agarro no pacote e viajo até ao banco de jardim. Sento-me. Como as castanhas. Tiro fotografias antes, entretanto e depois. O pior disto tudo é a chuva, quando o tempo está assim os bancos estão molhados, mas estou para aqui a lembrar-me que posso encostar-me ao muro alto, aquele muro de onde se avistam as linhas amarelas e não o muro baixo defronte das plantas à janela, pousar lá a mala e escavacar aí as gostosas castanhas, isto de chapéu-de-chuva aberto, claro, a não ser que a chuva dê uma folga.

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