São dez e quarenta e três. Chove em Lisboa. Chovia em Loures, quando saí de casa. A bem dizer ainda não parou de chover.
É giro observar as pessoas que se detêm à porta do estaminé, observando montras e entrada. Esta pessoa em especial estava com o semblante carregado, absorvendo tudo, com interesse mas sem a alegria e o deslumbramento que algumas pessoas demonstram. Olhei-a destemidamente e não consegui perceber se o que ela sentia era preguiça de fechar o chapéu e entrar ou desmotivação prévia.
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