Tenho andado muito indecisa com o vestido que vou levar ao casório. O mal é ter muitos... Passo a descrevê-los.
Há o vestido branco e preto.
Este vestido tem o corte de sempre, justo no corpo, saia godés. Não é aí que está o problema, o problema está no padrão, gostei imenso de o ver na peça de tecido, quando o comprei, mas depois de feito acho que quando o visto pareço um maria a querer parecer uma sofia ou uma mafalda ou isso assim, quer isto dizer que parece que me quero armar em chique.
Há o vestido amarelo e preto.
Este vestido é lindo, comprei-o num catálogo, mas aconteceu afinal ser um pouco curto demais para o meu gosto, vai daí, há dias coloquei-lhe um folho preto num tecido leve e a coisa compôs-se. O facto de não escolher este vestido para o casório é porque me está um pouco justo demais...
Há o vestido vermelho.
Era este o vestido que eu queria levar. Sempre o quis usar nesse dia especial, tanto que o poupei, usando-o apenas uma vez durante quase todo o verão... Até que descobri que as fêmeas lá de casa todas haviam escolhido o vermelho para a cor dos seus vestidos. A gente as três de vermelho, ia ser bonito, ia. Pus a ideia de de lado, e desde que a pus de lado já o usei várias vezes, é inclusive a minha indumentária de hoje. Entretanto sucedeu que nenhuma das fêmeas lá de casa vai de vermelho. Pois, afinal não. Só que entretanto o vestido já apresenta uns fiozitos puxados, culpa da cadela e do velcro do blusão de motard.
Há o vestido rosado.
Este vestido é feito num tecido com relevos. É realmente um modelo que poderia ser bem empregue para levar a um casamento. Só por dizer que na segunda prova o apertei demais... Não gosto de me ver com ele.
Há o vestido cor de ferrugem.
É este. É este que eu vou levar. Pronto, já escolhi. Vou de cor de ferrugem, uma cor da terra, que me fica bem, porquanto sou morena. A completar levo sandálias pretas, carteira preta, colar de pérolas, óculos vermelhos, brincos e pulseiras e anéis... Ainda não sei. Depois digo.
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