quinta-feira, 4 de setembro de 2014

As horas

São dezoito e quarenta e nove. De costuras hoje fiz o vestido da rica filha, aquele das ramagens com fundo verde-água e as ditas ramagens sobretudo em cinzento e preto, mas também com outras cores não muito sobressaídas. Cozi o atilho da fronha de almofada que confecionei há dias para o rico filho. E ando aqui de roda do vestido das riscas, aquele tecido que comprei à pressa no outro dia. À pressa é como quem diz, impulsivamente, na verdade não gosto tanto assim dele, e do feito ainda gosto menos, mas pronto, vou ter de o vestir, só não vou ter de o levar ao casamento e ainda bem, escolho outro.

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