sábado, 6 de setembro de 2014

A morta

Eu nunca vou morrer. Escrevo num teclado de computador com as mãos molhadas e limpo tomadas com um pano húmido. Ainda cá estou. A minha senhoria morreu por limpar um candeeiro. Pois foi. A mim não acontecerá algo semelhante, sou insignificante. Alguma vez eu ia ter uma morte tão cinematográfica...? Não.

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