segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Planos

Vou mas é escrever dos planos para férias, as quais ocorrerão nos próximos três dias.
Tenho de lavar a varanda, que está suja pra caraças por ter sido lá feita a javardice toda, culpa da máquina de lavar louça ter avariado, foi-lhe retirada a água e as rodinhas dos tabuleiros.
Tenho de preencher as gavetas dos pequenos móveis – que é como quem diz: as mesinhas-de-cabeceira que há dias dispus no corredor – com utensílios de cozinha, tipo forminhas para bolinhos e papel vegetal e rolo da massa; tudo quanto seja de costura: carrinhos de linhas, botões, elásticos, molas de pressão e outros aviamentos. Isso significa que vou retirar essas coisas de dentro da despensa e vai daí ficarei então com mais espaço na despensa. Menos mal, gostava imenso de ter mais eletrodomésticos, nomeadamente: uma máquina de bater bolos e bolachas e massas de todo o tipo, mas uma daquelas enormes, industriais, mui potentes; uma máquina de fazer pão, um robô de cozinha daqueles que a gente pode jogar lá para dentro vários ingredientes e ele além de os picar, mistura-os, faz molhos, portanto, e faz inclusive alguns bolos.
Tenho de limpar a sala e os wcs, não é que esta limpeza só aconteça nas férias, nada disso, é que entretanto já essas divisões precisam de ser limpas e como estou de férias, pumba, não fiz no fim-de-semana passado e guardei para esses dias.
Tenho de ir às compras, de manhãzinha, quero dizer: amanhã não posso, mas nos dois dias seguintes posso. Como já referi algures e não há assim tanto tempo como isso, gosto à brava de ir às compras logo pela manhã, não saber o que vou preparar de refeições, olhar para as prateleiras e escolher o que me aprouver no momento. Era muito feliz se pudesse ser uma dona-de-casa assim, com esse tempo e essa vontade.
Tenho de tratar do meu regresso ao blogue. Há pouco chateei-me comigo mesmo, ah e tal, que merda pá, sempre a pensar no regresso e sempre a pensar no regresso e o regresso e o regresso e mais isto e mais aquilo, que porra. Mas pronto, ok, vá, tenho de me organizar, tenho de arranjar um modo de regressar, tenho de o escrever, apontar, que é este o modo mais capaz que tenho, escrever e escrever e escrever. E escrever.

E escrever.

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