quinta-feira, 26 de junho de 2014

Rescaldo

Era para intitular este post de 'história dum dedo' mas fiquei-me pelo 'rescaldo' porque na verdade é o que o post é.
Primeiro o entalão em modo lacónico:
A porta encontrou o dedo e entalou-mo.
Depois a sucessão de ocorrências:
Latejou e inchou durante as horas desse dia. Latejou no dia seguinte. Escrevi no diário. Na semana a seguir escrevi no blogue. Pessoas perguntavam todos os dias que era isto no meu dedo, interessadíssimas, fui tão bem acompanhada, bem hajam. Mas, e a bolha de sangue, horripilante que era?! E o que aquilo doía? Oh céus. Com o passar do tempo a dor foi dando a volta e chegou à polpinha do dedo, onde não tinha sido entalado, pois. Desinchou, o dedo voltou à forma natural mas o negrume não saiu, ficou. Mais uns dias e foi caindo a pele nessa zona, caindo, caindo. Arrancava-a com as unhas da outra mão ou com os dentes. Ao presente - hoje é dia 26 de junho, faz precisamente 2 semanas que o incidente se deu - há uma linha de sangue pisado um pouco afastada do sabugo, por cima da unha, já passei o corta-peles, já raspei, mas não saiu tudo.

Sem comentários:

Enviar um comentário