«Eu acho que todos nós abarcamos no fundo toda a dimensão humana, depois a nossa personalidade não desenvolveu determinadas características. Todos nós somos capazes de matar, todos nós somos capazes da maldade, da crueldade, e portanto isso está em nós. É preciso ir lá, acordar isso, abrir as gavetas, e às vezes é assustador...»
Pedacinho duma entrevista com o ator Diogo Infante, no programa Bairro Alto, num sábado desses, quando José Fialho Gouveia lhe perguntou como arranjava características de pessoas verdadeiramente más, se as copiava ou simplesmente as inventava.
Concordo em absoluto com a ideia do Diogo Infante, daí existirem atores, não se representam sentimentos que se desconhecem por completo, qual quê, é mais ou menos como escrever, vá, os sentimentos pertencem aos autores.
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