terça-feira, 15 de abril de 2014

Vou no número 4787

Consultei o meu texto* como se fosse um manual de instruções, um alumia-vidas, ou, melhor: um guia de valores. Consultei-o porque sei que algures cá por dentro, em alguma circunstância, escrever da vida, como era meu costume, é maravilhoso. Só falta encontrar montes de piada na vida, mesmo que feita de aparências. Amanhã, quiçá.

*«Escrever é agradável. Escreve! Importas-te, interessas-te, rebuscas pequeninas coisas em tudo e fá-las engrandecer até se tornarem indispensáveis. Observas a espuma das ondas e os sinos da igreja demoradamente porque queres escrever. Os cimos dos montes transformam-se em textos na tua cabeça, o horizonte de uma longa estrada, idem.»

'Antologia Poética Entre o Sono e o Sonho'/Dicotomia/GinaG.

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