sexta-feira, 28 de março de 2014

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«Não encontrava o isqueiro, a chama com um estalido veio do outro lado do balcão, agradeceu com um aceno da cabeça, sem sorrir, não lhe apetecia, há muito que só sorria quando o objeto de sorriso era merecedor de tal ato, uma frase parva nos primeiros anos da faculdade que a levara a acreditar que os rostos sorridentes eram capazes de cobrir a tristeza indolente da alma.»

'Como Sombras no Muro', Gilberto Pinto

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