Num dos programas Bairro Alto (passa na RTP2 aos sábados à noite) foi entrevistado o escritor Mia Couto que a dada altura refere que precisa sentir uma certa tristeza para escrever e que esse estado de alma lhe sussurra vozes dele mesmo que depois passa para o papel.
Ora aí está, tristeza e vozes, as minhas. Às vezes as vozes são audíveis. E são minhas. Tão depressa digo disparates incompreensíveis, como frases soltas que não fazem sentido. Prefiro estas últimas, sinto-me menos tola, essa espécie de loucura tem um quinhão prazeroso.
Sem comentários:
Enviar um comentário