sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Vozes

Num dos programas Bairro Alto (passa na RTP2 aos sábados à noite) foi entrevistado o escritor Mia Couto que a dada altura refere que precisa sentir uma certa tristeza para escrever e que esse estado de alma lhe sussurra vozes dele mesmo que depois passa para o papel.

Ora aí está, tristeza e vozes, as minhas. Às vezes as vozes são audíveis. E são minhas. Tão depressa digo disparates incompreensíveis, como frases soltas que não fazem sentido. Prefiro estas últimas, sinto-me menos tola, essa espécie de loucura tem um quinhão prazeroso.

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