Observo o reflexo do vidro da montra junto à entrada, uma senhora sacode um molho de chaves para escolher uma que quer reproduzida, ainda nem tinha entrado já eu a via e sabia ao que vinha. É assim muitas vezes, apercebo-me que alguém vai entrar antes de pisar o soalho do estabelecimento.
Normalmente não abordo o assunto 'chaves' no blogue, como não faço segredo dos lugares de Lisboa por onde ando, se repescada pelo assunto 'chaves&drogaria' sou facilmente descoberta. Mas não é por mim, nunca busquei o anonimato, e ademais creio firmemente que qualquer leitor marimbe para o lugar onde me encontro ou para o que ando a fazer e que lugares percorro. Ou seja: faço omissões, não por mim, mas pelos outros.
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