domingo, 23 de fevereiro de 2014

Não sei como se chama

Não me lembro que nome dei à saga mas sei que é saga qualquer coisa e é onde relato o reboliço que a minha casa tem sofrido nas últimas semanas.
Ponto da situação.
Tenho um espelho que não sei onde ponha, por ora fica em cima do camiseiro mas é melhor ter cuidadinho ao abri-lo, que qualquer tremelique fará o dito espelho escorregar e portanto cair e portanto espatifar-se em muitos pedaços pequenos e cortantes.
Tenho uma mesinha-de-cabeceira dentro do roupeiro cujas gavetas estão cheias de ar.
Tenho uma (outra) mesinha-de-cabeceira ao lado do roupeiro mas assim meio de esguelha e sem jeito nenhum cujas gavetas estão totalmente vazias.
Tenho um roupeiro cheio de coisas (dentre elas uma mesinha-de-cabeceira cujas gavetas estão cheias de ar).
Tenho um roupeiro meio-cheio.
Tenho uma arca daquelas para guardar o enxoval onde depositei alguns cobertores e lençóis. Por causa da arca a tartaruga ficou sem o seu espacinho e agora vai ter de viver junto à porta que dá para a varanda, azar o dela se tiver frio.
Tenho uma arca daquelas para guardar o enxoval... Pois, era minha, à casa tornou, tem alguns trinta anos e fui eu que a comprei ainda na adolescência com o meu dinheiro.
Já não tenho tempo (nem paciência nem vontade) para organizar mais prateleiras e gavetas e compartimentos e caixas.

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