Entrei no lugar da musa de chapéu-de-chuva pela mão, não quis deixá-lo no pote, que já me roubaram um. Sentei-me. Não consegui arranjar concentração para ler. Então: pus os cotovelos em cima da mesa, apoiei a cabeça nas mãos e com esse gesto dei um pequeno toque na pega do chapéu, o qual deslizou e embateu no chão. Levantei-me disposta a apanhá-lo mas deixei escorregar o cachecol que anteriormente instalara no colo e, não bastando isto, o dito cai na poça de água que entretanto o chapéu tinha formado no chão. Sim, bem sei que a minha vida dista um bocado do tumulto, parece uma planície onde nada acontece.
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