segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Lata de cola

Agarrei no carro e fui por aí. Cheguei à passadeira e tive de parar, havia peões. Saindo da estação de metro vejo um homem que reconheci imediatamente como sendo um cliente que há uns dias me comprara meio litro de cola de contacto e que depois disso me apanhara na rua e fizera queixa de que a cola não estava boa o que é que se poderia fazer. E eu respondera que se poderia mandar de volta pois claro ele que voltasse lá que eu trataria de encaminhar a reclamação. Mas o raio do homem nunca mais veio ter comigo. Note bem: o homem/cliente atravessou-se-me na frente do carro, muito longe do local de trabalho, e a hora não tinha nada a ver com horários normais de funcionamento Vai daí, coiso, que isto não tem interesse nenhum. Não, tem interesse, eu hoje não estou boa pra escrever, é antes isso. Interessante é, só que há dias em que a realidade está nua, a descoberto, sem recantos, totalmente exposta, desprovida de pormenores, e portanto desinteresso-me dela.

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