quinta-feira, 24 de outubro de 2013

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Porque não passar àquela porta e cumprimentar o senhor e ter de fingir que estou supercontente (esta palavrita existe no dicionário) e sou superfixe (esta palavrita não aparece no dicionário), cumprimentar com um sorriso enorme, enquanto digo 'olá tudo bem' e coiso. Mesmo que tenha a língua morta, mesmo que falar seja um suplício. Se o ponto S culmina no ponto G... ai ponto G não que parece mal, no ponto F, vá, e estes se alongam até ao ponto W, lá vou eu, tem de ser.
'Olá, tudo bem?'
E coiso. O resultado desta equação parola foi um sorriso. E não foi meu.

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