Já não me lembrava que não é forçoso abrir o chapéu assim que saio de lá, posso ainda espreitar a montra dos óculos, a montra das malas, a montra dos livros, posso inclusive balbuciar algo ao homem que pede esmola, para finalmente entrar noutro espaço. E atravessá-lo, à abrigada. Depois saio e abro o chapéu-de-chuva, que já não é evitável. Atravesso uma rua estreita. Escondo-me lá debaixo, sem que deseje o escondimento, ficando |ainda| mais só.
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