Entra um menino de copo de aice ti na mão, com a curiosidade aguçada pelo estranho espaço. Primeira vontade: fazer-lhe uma careta. Se me franzisse muito certamente conseguiria uma cara feia e disforme, que já tenho idade para isso. Segunda vontade: sorrir, simplesmente sorrir, ir cá dentro buscar uma candura para mais me aproximar da criança e sorrir. Levei tanto tempo a viver as duas vontades e a dissecá-las que o menino se foi para sempre.
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