segunda-feira, 22 de julho de 2013

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Se eu tivesse considerado que hoje não aconteceu nada de extraordinário, o livro ficaria por escrever.
Mesmo que nas conversas com os meus amigos imaginários não houvesse nada que se sobrepusesse, que valesse a pena contar, o livro ficaria por escrever.
Se inclusivamente os meus sonhos fossem desengraçados e não contivessem nada de místico ou perverso, o livro ficaria por escrever.
Supostamente.
Quero dizer: haver escritos, há, incompletos ou sensaborões, quero lá eu saber, mas esses escritos hoje ficam comigo, não me apetece segredar mais que isto, tanto que escolhi uma foto tão envelhecida que já não tem importância nenhuma.

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