O mais arrimado que estou à tradição do Dia da Espiga é ir no sábado fazer a colheita pelos campos de Loures. Conseguirei levar para casa o malmequer, a papoila e o raminho de oliveira. A espiga, logo o que dá o nome ao conjunto, não sei se encontro pelas paragens saloias.
Entretanto vi florinhas das árvores dentro da caixa dos meus óculos, caíram lá de cima ou isso, e é claro que caíram porque eu tinha a caixa aberta, que nunca a fecho se os óculos estão na cara, não vá o frágil fecho partir.
Mas isto foi ontem e a espiga é d' hoje.
Montes e montes de espiga pelas ruas de Lisboa. Hoje. Dentro de alguidares com água para não murcharem. Mulheres simples a vender. Digo antes: parasitas. Apregoam e assim. Vendem a dois euros cada raminho.
Sábado. Sábado. A ver vamos.
Nota: a imagem é pindérica, mas como quis usar as corzinhas da espiga...
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