domingo, 31 de março de 2013

A pecaminosa que escreve

Estou na fase do desespero... Há quatro dias que nem olho para os meus rascunhos.

...

Estou mas é na fase da negação, ou da incapacidade para escrever pecaminosamente.

...

Isto passa.

Para que conste

Hoje é Domingo de Páscoa. Cá em casa não houve coelhos nem amêndoas, não houve almoço especial nem família que não fossem os coabitantes.

...

Há pessoas que tiram fotografias a tudo e mais alguma coisa só para mostrar que têm uma máquina nova... Experimentam o modo animal (dá para por o nome e a idade do bicho, só pus o nome porque não se sabe a idade da cadela), o modo movimento (o carro a circular e eu a clicar), o modo através da janela (este é programado para captar imagens no ar aquando das viagens de avião, avisa inclusive que se desligue o aparelho nos minutos de descolagem e de aterragem, nada de desobedecer à hospedeira...), o modo comida (grande novidade), o modo auorretrato... E o modo não sei... Maluco, quiçá. E já está






...

Tudo e mais alguma coisa...


Loures, 30 de março de 2013

...

Há pessoas que têm uma máquina fotográfica nova e depois gostam de fazer comparações...


A máquina velha fotografou a máquina nova...


A máquina nova fotografou a máquina velha...


Há pessoas que gostam de fazer... Comparações. Repetidamente.

Antigamente...
Agora é assim...e


sexta-feira, 29 de março de 2013

Novidade

Tenho uma máquina fotográfica nova, com mariquices recentes em aparelhos deste tipo, os quais hei-de descobrir (e perceber) aos poucos. Deixo registo foto-digital da máquina nova captada com a máquina velha e, maravilha das maravilhas, onde se pode inclusive ver o reflexo desta última.

Loures, 29 de março de 2013

quinta-feira, 28 de março de 2013

5 do 9 de 91

Lisboa, 28 de março de 2013
Imagem da rica filha depois de 'brincar' 
com a maquineta de etiquetar os artigos na loja.

Pus a data do seu nascimento numa dessas etiquetas
e ela colou-a na face.

Perguntei-lhe se podia tirar uma foto.

Disse que sim.

E olha, cá estamos as duas.

Percurso habitual


Lisboa, 28 de março de 2013

Leitura*



Lisboa, 28 de março de 2013

*'O Gosto Proibido do Gengibre', Jamie Ford

Jardim



Lisboa, 28 de março de 2013

Gula




Lisboa, 28 de março de 2013

Biblioteca vintage

Tenho andado a inspecionar um a um os livros que me foram oferecidos há uns meses. Uns guardo, outros não. Os que ficam na minha biblioteca são os que têm um começo de leitura que eu considere especial, ou então os que têm dedicatórias.
Seguidamente destacarei alguns registos interessantes. Começo com uma dedicatória que publico omitindo sobrenomes:

«À menina Maria Inez, pela passagem das suas 16 primaveras, e como prova de sincera estima, oferecem esta insignificância: Albertina, Virgínia, Rosalina e Maria Eugénia.

25-4-1947»

Há um postal de Natal:


Há um recado:


Há um recibo do pagamento do mensário do Jornal de Campo de Ourique datado de 02/01/1980.

Há um recibo do Centro de Apoio Social de Lisboa de três escudos referente ao mês de abril de 1980.

Há um recibo da Empresa Nacional de Publicidade que não está datado e que diz assim: «A Empresa Nacional de Publicidade, mediante o pagamento da importância abaixo mencionada, aceita a publicação no seu jornal 'Diário de Notícias' o anúncio cujos dizeres constam da proposta entregue pelo portador – reservando-se, entretanto, o direito de adiar a inserção, ou, mesmo, de não a fazer, caso em que restituirá a respectiva importância. Também não toma o compromisso de páginar anúncios em local escolhido pelo anunciante.»

Não apresento as imagens dos recibos devido àquela coisa que se chama invasão de privacidade. É que os nomes que por ali aparecem são de sangue azul ou isso, há condes e marqueses.


À procura de trabalho

Ficou-me a doer o pescoço por ter abanado tanta vez a cabeça a dizer que sim a uma senhora que me pediu, que, pronto, como é uma loja, às vezes as pessoas deixam contactos e anúncios para trabalhos e quartos e pessoas de quem tomar conta e assim, e que, pronto, quem sabe, se eu souber de alguém que a queira para limpezas que ela dá informações, que o patrão fechou a empresa e, pronto, já está reformada mas a gente tem de fazer pela vida.
Que sim, eu digo, esteja descansada.
Que sim, se eu souber de alguém, eu digo, esteja descansada.
Que sim, a vida está difícil, pois está.
Que sim, temos de nos amanhar, pois temos.
Que sim, as casas fecham, pois fecham.
Que sim, eu digo, se eu souber de alguém, eu digo, esteja descansada.
Sim, sim. Claro que sim, minha senhora, a gente tem de se safar.
Sim. Sim. Sim...

Vozeirão

A minha cadela tem voz de cão e ladra como um cão, com voz grossa. Faltava-me dizer isto. No blogue. Faltava-me dizer isto no blogue. A minha cadela é cão, lembram-se?

Bilhetinho

A rica filha esteve na loja comigo. Depois de me ouvir falar via telefone com alguns fornecedores, com desembaraço e ânimo, pergunto-lhe: - A minha vida não é uma animação?

E ela: - É. Estás farta de falar com homens!

(Curiosamente, o bilhetinho escrito por ela foi criado antes dos telefonemas e da nossa conversa.)


quarta-feira, 27 de março de 2013

A mão

Lisboa, 27 de março de 2013

1706

Só tenho coisas que me apoquentem… Exagero, claro, ninguém tem somente apoquentações na sua vida, de vez em quando há pulsações, chispas e vislumbres de acontecimentos prazerosos.

terça-feira, 26 de março de 2013

1705

Melhor fora escrever. Pior fora viver.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Chá p/ 2uas



Lisboa, 25 de março de 2013

Trabalho


Lisboa, 25 de março de 2013