sábado, 9 de fevereiro de 2013

O meu baú e canções doutros tempos

::: Poesia ::: Prosa :::

Isto é o melhor que consigo em matéria de poesia:

Mergulhei o pau de canela
Na densa espuma de café
E bebi com prazer refundido

...

Entrei num sítio aconchegante. Respondendo ao meu pedido simplório, uma menina estendeu-me uma chávena de café fumegante e perfumado. Rompi o espesso creme que flutuava em cima do café com o pau de canela. Esta especiaria confere um sabor sublime ao café. Hum... que delícia.


Eu não sou poeta, Carlos Paião

Quem me dera saber
Fazer versos, rimar
Para um dia escrever
Que tu és a mulher que eu quero amar

Quem me dera fazer poesia
Inspirada na minha paixão
Inventar sofrimento, agonia,
O amor de Platão

Quem me dera chamar-te de musa
Em sonetos e coisas que tais
Uma escrita solene e confusa
Com palavras a mais

Refrão:
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Nunca fui um grande sofredor
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Não te sei falar de amor

Mas seu eu fosse poeta dotado
Ou se ao menos julgasse que sim
Falaria com um ar afectado
Aprenderia Latim

Só faria canções eruditas
E se as ditas ninguém entendesse
Rematava com frases bonitas
P'ro que desse e viesse

Refrão:
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Nunca fui um grande sofredor
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Não te sei falar de amor

Fonte: vagalume.br

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