sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O comentário

Noutro dia escrevi um post* onde referia superficialmente o que pode acontecer num balcão. A minha ideia era demonstrar o quanto um estado de espírito muda radicalmente na mesma pessoa, em momentos diferentes, e também queria evidenciar a pessoa espetacular que consigo ser, tirando partido da inteligência emocional.
Dias depois recebi um comentário dalguém que foi logo dizendo que não está para aturar caras feias e que demonstra isso através da sua expressão, que a pessoa percebe (possivelmente também lida com clientela) e logo se deixa de fitas, olha que eu sou fresca, era o que faltava e mais não sei o quê.
Ora bem, não é que queira mexer na pestilência dalguns comentários, se não daqui a pouco não se aguenta o cheiro mau, é antes o querer salientar e registar que este(a) comentador(a), não percebeu nada do que escrevi. Nada.


* «Mudança de expressão

Uma cliente apresentou-se autoritária e ríspida, numa vez, e noutra, feliz e bem-disposta. Que fiz eu? Limitei-me a aturá-la, numa vez, e admirá-la noutra, apreciando particularmente o último estado, por aniquilar o primeiro. Imitei-a, que sou muito boa a imitar estados, quando agradáveis.»

Retirado daqui.

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