domingo, 3 de fevereiro de 2013

O amor

As minhas mãos cheiram a refogado, por causa de tanto descascar cebola, e a borracha, por causa das luvas. É o cheiro do amor. Claro, porque não? Eu amo a gente para quem cozinho e por quem limpo a casa. (Se morasse sozinha não cozinhava nem limpava assim.)

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«Uma mulher pode amar um homem assim, gasto, quebrado, dorido. Pode. A história das gentes é bela. Sempre bela. Ama-se o que se é com base no que se foi. Porque não?»*

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Por falar em amor, no próximo dia 23, sábado, será o lançamento da próxima coletânea, 'Beijos de Bicos' da editora Pastelaria Studios Editora. Sim, colectânea: vários autores. Sim, estou entre eles. E escrevi do amor, já se escrevi amorosamente... Ler-se-á, que eu espero ter leitores. Mas dizia eu: Não marquem nada para esse sábado, e vão ter comigo à Fábrica Braço de Prata em Lisboa, pelas 20:30. Lá os espero.

*Pequeno excerto da minha obra amorosa. Pela primeira vez deposito aqui uma pontinha duma das minhas publicações. Alguma vez tinha de ser a primeira.

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