quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Passagem de ano

A minha passagem de ano foi de facto inovadora, especial, original. Faltando quinze minutos para a meia-noite lá fomos nós passear a cadela, o que significa que esse passeio diário foi adiado um bocado de tempo, uma hora ou isso. Passámos o ano com a cadela, literalmente falando. Subimos ao monte do costume, donde se vê toda a imensa paisagem saloia, mas de noite, claro, escurinho, escurinho, escurinho. No entanto avistavam-se lá ao longe milhares de luzinhas, duma intensidade ou outra, duma cor ou outra, umas perto outras longe, uma espécie de placar luminoso gigantesco. Bonito. A cadela por ali, farejando, baralhando os olhos, se tudo ali à volta era escuro e a bicha é preta... E a gente á espera do bruaá que ditaria a chegada do novo ano. Chegou. Foguetes, gritos humanos, buzinadelas, pujantes sirenes, batidas nos tachos e panelas, fogo-de-artifício em cada terreola saloia e muita mas muita alegria. Que bom. Viva o novo ano. Continuemos vivendo o melhor que sabemos, vá. Creio que é o melhor a fazer.

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