Tenho saudades de quando não era preciso escrever no blogue. De quando ouvia o borbulhar da panela; o piar estridente dos pássaros; o chiar dos estendais, de quando via uma criança pulando de alegria; uma pessoa especial; um cachorro feliz. E eu assim perante a vida, uma pessoa normal, desafogada, uma vida igual à da outra gente, não passar daí, ser igual. Sinto-me como se quisesse ouvir o canto das sereias e estivesse muito longe do mar, com as montanhas a barrar o som. Esta ansiedade mata-me, quem dera não ter de escrever.
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