Vi na tv os três episódios que compõem a vida de Florbela Espanca e devo dizer que me impressionei um bom bocado, já para não falar do quanto me identifiquei com a sua personalidade. Ela era essencialmente poetisa, aparentemente promíscua e incrivelmente insatisfeita.
Esta coisa do escrever, pá... Será que é preciso tanta tristeza e insatisfação para escrever? Temos mesmo de experienciar todas as questões emocionais e físicas para as poder desenvolver escrevendo? Não haverá escritores e/ou poetas felizes, contentes, simplesmente normais? Será que a escrita é fatalmente pesada e obscura? Porra para isto de escrever!
Post Scriptum
Estou cansada desta culpa, a de escrever.
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