Há aquela pessoa que anda ao vento. Não quer mas anda. Vai daí, o vento faz das suas soprando um sopro forte e aquela pessoa fica com a cabeleira contrária ao seu natural, o risco faz-se do outro lado da cabeça, o estupor do vento não está de feição com a tendência natural do penteado daquela pessoa. Vai daí, aquela pessoa fica com uma cara muito esquisita, porque uma coisa é ter o risco num lado e ver-se assim anos a fio, outra é ter o risco contrário ser forçado por algum vendaval fora d'horas, provocando uma visão tosca e desenxabida, porque o cabelo, esse manto teimoso, não quer estar assim, e a bem dizer faz doer a tola se contrariado. Viver é uma merda, pá.
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