Descendo o Alto do Cachaporra (Lagariça, Loures) há um pedaço de terreno mesmo junto à estrada que mereceu um muro a ladeá-lo parcialmente; pelo lado da estrada. O muro começa grosso e baixo, muito rente ao chão e vai diminindo de largura e aumentando de altura em relação ao chão até terminar de vez. Nesse bocado de muro mais fino há um riacho sem grande significância.
Eu gostava de me empoleirar lá em cima e atravessar parte do muro. Parte do muro, repito, porque em minguando a largura e alteando, a dada altura saltava de novo para o chão, que as alturas atormentavam-me e o riacho também. E, já se vê, nunca iniciava esta travessia quando vinha em sentido contrário.
Batizei toda aquela extensão como: muro grande; muro pecanino.
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