sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Café+queque

De manhã fiz reparo ao facto de o homem da cafetaria reconhecer nos meus gestos que eu queria aquele queque, aquele e impreterivelmente aquele, referindo depois algo maravilhada como é que ele consegue e tal, que eu não teria jeito para atender pessoas ali, credo, acho que não ia perceber nunca para que raio de bolo apontariam os clientes.
O queque em questão tinha em volta uma forma de papel estranha e questionei-me em voz alta como seria que o senhor Tomé – o pasteleiro do estamine - faria aquilo. O homem da cafetaria disse que era super fácil, eu que retirasse o papel e logo veria. Obedeci, retirei o papel e espalmei-o em cima da mesa, assim não passava dum pedaço de papel elementarmente recortado mas muito funcional pois enrolava-se no queque mesmo bem.
Minutos depois salta lá de dentro o senhor Tomé com algo redondo nas mãos, sorrindo muito, como é seu costume, e inclinou a iguaria para eu ver bem. Ah, piza outra vez, que bom, senhor Tomé, exclamei eu, grata. Que não, que era quiche. Pensei alto de novo, concluindo que também não tenho jeito para cozinheira.

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