As pessoas falam mais das suas dores que das suas alegrias. O dói-dói toma-lhes demasiada atenção, mais que o pôr-do-sol tão lindo ou o mar azul picado a espuma branca; a voz límpida duma criança; o brilho no olhar de quem amam. O dói-dói preenche-os, é denso, ocupa-os a mente por inteiro. Os bens da vida, que os há, sim senhores, não os fazem sentir assim, são meros sopros, fraquinhos, fraquinhos.
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