quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Olívia, a cadela

Ter um cão é fixe, acalma as ânsias, apraz a alma e o sentir (até fico poética...). Podemos dizer lamechices como se de um bebé se tratasse, podemos fazer palhaçadas, macacadas, parvoíces, que a Olívia, a cadela, vem a correr ter com a gente a ver o que se passa, submissa, abanando o rabinho. Ademais, possui a bendita benesse de não desdizer-me, contrariar-me ou destratar-me.
Mas... (há sempre um mas)
Estou quase com asco:
ao osso que anda pelo chão da casa aos trambolhões, e eu a tropeçar nele meia dúzia de vezes ao dia;
às bolas pelo ar, já se partiu uma moldura do rico filho de quando ele era bebé;
aos levantamentos de patas de quando ela está cheia duma alegria incontrolável porque cheguei a casa, já me rompeu duas saias e uma mala e arranhou-me as pernas.
Bolas, pá... Não se pode ter um cão sem estas circunstâncias?

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