segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Nova historinha

Eu bem disse que tinha enviado mais um texto para a nova coletânea mas esqueci-me de dizer que foi um texto produzido em cima do joelho, apressado, deixado até às últimas, que eu sou daquelas que vai escrevendo e não gosto nada de estar a escrever o que me mandam, texto esse enviado a cinco minutos de terminar o prazo de envio.
Eu bem disse que a bem da verdade preferiria que não fosse escolhida por causa do aparente desamor com que escrevi. Mas o meu texto... Desta vez também foi escolhido para integrar a nova publicação... Oh céus!
Primeiro fiquei muito contente, não com toda aquela alegria esfusiante da outra vez, antes mais contida, mas muito, muito contente e satisfeita comigo. Eh pá, afinal e tal, mesmo assim escolhem-me e mais não sei o quê.

Entretanto esses sentimentos foram esfriando, lentamente fui tomando algumas consciências, que o meu feito assertivo e pouco dado a romantismos não me deixa flutuar mais que escassos minutos. Desta vez os autores são 99, e segundo se consta os textos enviados ultrapassa a centena, mais ou menos como da outra vez, vá. Então... Talvez não seja assim tão maravilhoso, principalmente porque desta vez já não posso contar com o fulgor das primeiras vezes, acabou a novidade.

Por outro lado, também sei que a oportunidade de uma das minhas histórias estar publicada é maravilhosa, pode não ser uma grande história, talvez não venha a saber se efetivamente é, raramente alguém me fala explicitamente acerca do que escrevo mas vou ser publicada novamente, isso é o melhor que posso retirar destas experiências. Estou alegre com isso, claro que sim.

Escrevi do medo, exponho-me muito mais do que da última vez, tanto mais que me concentro na primeira pessoa, com mesma a voz e o mesmo estilo com que escrevo no blogue.

«Tenho medo de escrever. A minha esperança é que não se note nada, Tu o dirás...»

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