Roubei um caramelo ao senhor Adeodato enquanto ele ia lá dentro buscar um 'saquinho jeitoso – palavrinhas do próprio – para colocar a amêndoa moída que eu lhe havia pedido.
Primeiro pedi cheia de maneiras graciosas:
- Senhor Adeodato, posso roubar-lhe um caramelo?
Ele diz que sim, claro, era lá capaz de negar um favor destes, e eu retiro de dentro do enorme saco um caramelo pequenino e simples. E inofensivo.
Depois, como ele se demorasse, o raio dos 'saquinhos jeitosos' deviam estar nos confins daquela divisão tão sui generis que tem a sanita bem à vista do freguês, quase ao meio da divisão que alberga o excedente das prateleiras, isto em caso de o senhor Adeodato se distrair e deixe a porta aberta, claro, caso contrário o bendito objeto de descargas não se vê. Mas dizia eu, como ele demorasse… Eu surripiei outro caramelo pequenino e simples. E ofensivo.
Ninguém ficará a conhecer semelhante delito. A menos que venha ler este blogue.
Espero que o senhor não ande na Blogosfera!
ResponderEliminarHum, não me parece...
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